Breve reflexão sobre o sentido da vida!
O Livro dos Espíritos, na questão
920, nos esclarece que a vida nos foi dada como prova ou expiação, sendo assim
não podemos desfrutar de uma felicidade completa na Terra, mas que depende exclusivamente
de nós abrandarmos os males e de sermos tão feliz quanto pudermos ser.
Esclarece ainda, na questão 921,
que “O homem é quase sempre o artífice de sua própria infelicidade. Ao praticar
a lei de Deus, poupa-se de muitos males e pode até desfrutar de uma felicidade
tão grande quanto comporte a sua existência”.
Dizer sim à vida, apesar de tudo o que nos consome em sofrimento, é entender que ela tem um sentido em quaisquer circunstâncias, das mais trágicas às mais felizes. Ser pleno é viver todos os estados de sentimentos no presente, sem a tragédia futura da tristeza ou felicidade. É entender que o livre-arbítrio que Deus nos concedeu nos possibilita transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo. É transformar o sofrimento numa conquista e numa realização, extrair da culpa a oportunidade de mudar a si mesmo para melhor e fazer da transitoriedade da vida um incentivo para realizar ações responsáveis de caridade e amor.
Voltando a Viktor E. Frankl, há três caminhos pelos quais se pode chegar ao sentido da vida: (1) criar um trabalho ou fazer uma ação; (2) experimentar algo ou encontrar alguém, e; (3) qualquer pessoa, mesmo desamparada e sem esperança, pode erguer-se acima de si mesma, crescer para além de si mesma e, assim, mudar-se a si mesma. Ou seja, a transformação de tragédia pessoal em triunfo está dentro de cada um!
Assim, o otimismo que devemos ter diante das adversidades não nos é imposto, se trabalha internamente para mudar o estado vibracional e encarar a vida como causa e consequência, entendendo que nada é por acaso e que Deus está no comando de tudo sempre!
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